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Aprender sempre: como educadores também precisamos sair da nossa zona de conforto

 Como se tornar um
melhor educador ao ar livre?
Uma das respostas que eu mais
gosto é: continue a se colocar em
posições de aprendizagem, que te
tirem da sua zona de conforto, e observe
as lições que a natureza tem a oferecer.
 

Texto e Fotos Caio Poletti

Como um brasileiro morando no Alasca, estou muitas vezes fora da minha zona de conforto em termos de cultura, clima e terreno. Sem contar que é difícil se entender com as 24 horas de sol na temporada de verão. Mas eu me propus a aprender um esporte que vem crescendo muito pelo mundo, criando novas possibilidades de recreação e maneiras de explorar áreas remotas: o packrafting.

Há registros de pessoas usando pequenos botes infláveis desde os anos 1950. Algumas décadas depois, nos anos 80 e 90, houve um boom da atividade no Alasca: pessoas remando para cruzar rios e alcançar lugares de difícil acesso. Mas o packrafting realmente decolou no início dos anos 2000, quando montanhistas e canoístas começaram a aperfeiçoar o equipamento para o bote caber em uma mochila (e, claro, poderem transportar sua mochila e demais equipamentos com ele inflado).

Para quem gosta de montanha e rio, esta atividade combina o melhor dos dois mundos da terra e da água. A portabilidade e manobrabilidade do packraft diversifica bastante a possibilidade de destinos outdoor.

Um set de equipamentos para remar (já contando o raft) fica em torno de 10 kg. Há muitos relatos de expedições o usando para cruzar rios na aproximação de altas montanhas, como o Denali. E existe uma variedade de tipos de botes para diferentes rios e classes de corredeiras, não sendo raro ver remadores descendo rios classes V e fazendo rolamentos com eles.

 
caio-poletti-trekker-ao-lado-do-rio
caio-poletti-grupo-preparando-packrafts
caio-poletti-grupo-pronto-para-zarpar
caio-poletti-remador-no-meio-do-rio
caio-poletti-packraft-na-beiro-do-rio

Um final de semana com packrafts é um prato cheio para diversão, como foi este meu último. Eu e mais dois amigos fizemos um pernoite com um primeiro dia de caminhada (por volta de 15 km) em meio aos belos e molhados bosques de pinos de Girdwood até chegar ao ambiente alpino onde acampamos entre os vales. No dia seguinte, caminhamos um pouco mais até encontrarmos o trecho onde o rio Rosehip Creek tinha o volume adequado. Tiramos o raft da mochila, inflamos os botes e remamos 32 km rio abaixo nesta corrente de geleira até chegar ao mar.

Aprender algo novo, além de ser divertido, ajuda muito no desenvolvimento de um educador. Senti novamente a sensação de não ter ideia de como tudo vai caber na mochila e a frustração de desempacar tudo pela quarta vez até finalmente conseguir fazer “mágica”.

Mesmo tendo experiência remando em caiaque, reconheci que eu ainda sou novato nessa atividade e que, em muitas vezes, as competências não se transferem diretamente. Percebi o quão valioso é receber ajuda adequada, mesmo quando não pedida verbalmente. Valorizei ainda mais como uma boa comunicação pode moldar experiências positivas. E a importância de parar, respirar e apreciar o meio em que você se encontra, seja ele a montanha ou o rio.

Caio Poletti Romano

se apaixonou pela natureza e pelas aventuras desde a infância na Costa Verde e na Serra do Mar, no litoral sudeste brasileiro. Formou-se educador físico, explorou diversos esportes, do vôlei e basquete ao MTB, caiaque e as corridas de aventura até conhecer a aprendizagem ao ar livre com a Outward Bound Brasil. Atua como instrutor da National Outdoor Leadership School (NOLS) e, desde 2009, coordena expedições remotas de caiaque oceânico, backpacking e canoa canadense com o objetivo de desenvolvimento pessoal e com foco em liderança e técnicas outdoor.

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