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Artigo gentilmente cedido pelo Alana, originalmente publicado em 23/04/2020.

As vidas das famílias mudaram rapidamente desde o início da quarentena. Milhões de crianças estão em casa enquanto pais, mães e responsáveis se vêem imersos nas demandas da casa, dos filhos e do contato com a escola, da alimentação, da vida profissional, além da preocupação com a saúde de si e do outro. Nesse contexto o ambiente digital desponta como um recurso fundamental, ainda que não garantido a todas as famílias. Além de oferecer diversas oportunidades de conexão, socialização com os amigos e familiares, cultura e também novas formas de aprender e brincar, o ambiente digital também apresenta desafios que precisam ser conhecidos e cuidados.

Muitas pessoas tendem a avaliar o uso da tecnologia pelas crianças com base em apenas um critério: o tempo de tela. No entanto, pesquisadores e especialistas, bem como as recomendações de organizações como sociedades de pediatras, UNICEF e Organização Mundial da Saúde defendem que em uma relação saudável com o ambiente digital deve prevalecer boas experiências e o respeito à privacidade e a capacidade de desconectar das crianças. É fundamental reconhecer que isso requer ações sistêmicas de diversos setores: da sociedade, do governos, das empresas, das plataformas e toda a indústria da tecnologia. E o que as famílias podem fazer nesse momento para ajudar as crianças a terem relações éticas, saudáveis e criativas com as tecnologias?

Para contribuir com esse momento histórico que estamos vivendo e auxiliar famílias nas relações das crianças com as telas lançamos nas redes sociais do Instituto Alana uma série de vídeos com depoimentos dos nossos especialistas. A seguir elencamos algumas dessas questões. Os vídeos estão disponíveis no YouTube do Instituto (acesse aqui).

Como a tecnologia pode ajudar as crianças a enfrentar esse período?

O ambiente digital têm dois grandes papéis durante a pandemia: ajudar as crianças a cultivar laços afetivos e mantê-las aprendendo. As relações são fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças e a tecnologia pode e deve ajudar as crianças a ligarem-se aos amigos e à família, a colaborarem entre si, a brincarem e a partilharem histórias e experiências.

O fechamento de escolas interrompeu a educação de meninas e meninos enquanto educadores e gestores se deparam com desafios e dúvidas relacionados ao papel da escola em tempos de pandemia. Para além da educação à distância, a tecnologia pode manter os estudantes engajados na experiência de aprender em casa ao mesmo tempo que os mantêm conectados à professores e colegas, trocando sobre o que os reúne: o conhecimento, a convivência, o trabalho de aprender e ensinar.

Importante refletir também sobre como evitar que o acesso desigual a plataformas digitais e internet adequada amplie as desigualdades existentes.

 

Tempo de tela x qualidade do conteúdo. O que importa mais?

A chave para este dilema é compreender que nem todo o tempo de tela é igual. Não devemos agir como se uma hora de desenhos animados fosse a mesma que uma hora de conversas com familiares em alguma plataforma, ou de jogo com um amigo, ou de pesquisas e estudos. O que uma criança tira de cada tipo de uso é totalmente diferente, e atende diferentes necessidades.

As atividades com tela não devem ser classificadas como se fossem da mesma natureza. Algumas são educativas, outras são diversão, outras interação e comunicação, algumas são de alta qualidade e outras são superficiais e mais passivas. O que fazemos nas telas, onde as utilizamos e como o fazemos é mais importante para avaliar a qualidade da relação com o ambiente digital do que apenas medir o tempo gasto. Um bom conteúdo adequado à idade é fundamental!

O maior tempo de telas das crianças nesse momento também pode ser mais uma oportunidade para estar juntos, fortalecer os laços, aprender uns com os outros e partilhar valores. Converse com elas sobre os seus jogos, filmes, desenhos e aplicativos favoritos e também sobre aqueles que não são legais. Discuta ideias e questões sobre as quais lêem ou aprendem através de plataforma ou de um jogo e como evitar e se proteger das experiências negativas.

As pesquisas mostram que famílias que fazem da tecnologia uma experiência compartilhada entre crianças e adultos formam jovens mais capazes de usufruir o que há de melhor no ambiente digital e de lidar com as ameaças que encontrarão no caminho.

Como equilibrar experiências digitais com outras atividades que não acontecem nas telas?

O equilíbrio digital é importante, mesmo durante a quarentena. A Organização Mundial da Saúde estabelece como diretriz que as experiências digitais não podem competir com nenhuma atividade essencial ao desenvolvimento pleno da infância: alimentação, sono, movimento e interação humana. Devemos nos atentar para garantir a vivência das atividades essenciais em equilíbrio com a experiência digital. A ideia é planejar este equilíbrio ao longo do dia e das semanas.

Desse modo, encontre tempo para as crianças ficarem fora das telas, interagirem com as pessoas próximas, brincarem livremente e estarem com o corpo e imaginação ativos, comerem e dormirem bem. Lembre-se que as crianças precisam de você para estabelecer uma rotina equilibrada e gradualmente desenvolverem a capacidade de se auto-regular no ambiente digital. Nesse sentido conversar sobre como se sentem após longos períodos nas telas é fundamental. Quanto mais as crianças prestarem atenção a como se sentem, física e emocionalmente, mais serão capazes de avançarem, na prática, nos processos de autonomia.

De quem é a responsabilidade pelas experiências das crianças no ambiente digital?

Os desafios à participação ética, saudável, criativa e segura de crianças e adolescentes no ambiente digital estão ligados diretamente ao modelo de negócios em que se baseiam as plataformas, aplicativos, mídias, ferramentas e serviços de comunicação digital que é o da exploração comercial da experiência e do sequestro da atenção a qualquer custo, tanto de adultos como de crianças. Nesse modelo, muitas empresas operam com design persuasivo e coletam e vendem dados dos usuários, monetizando suas informações com o objetivo de maximizar os lucros obtidos com publicidade e outros serviços.

Com relação às crianças, isso gera violações dos direitos e danos associados como superexposição, fornecimento de dados sem conhecimento, sujeição a diferentes violências e à publicidade infantil, incentivo precoce à sexualidade e ao hiperconsumo, distúrbios do sono e alimentação, sedentarismo, falta de atenção, problemas posturais, ansiedade, etc. Como resultado pode levar a impactos na saúde e bem-estar da criança e empobrecimento de sua experiência online. Desse modo, as empresas precisam repensar seu modelo de negócio respeitando os direitos das crianças garantidos pela legislação vigente e considerando seu estado peculiar de desenvolvimento.

Ao Estado cabe regular as atividades que impactam as necessidades especiais e específicas das crianças e adolescentes, como, por exemplo, a garantia do artigo 227 da Constituição Federal, a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/2018), o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código de Defesa do Consumidor. E também elaborar políticas públicas de inclusão que proporcionem a todas as crianças e adolescentes acesso e uso das tecnologias com qualidade.

Famílias e escolas devem saber que não cabe exclusivamente a elas a responsabilidade pelas experiências das crianças no ambiente digital.

Para saber mais, acesse a playlist com os depoimentos dos especialistas do Alana.

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