O que tem norteado vocês nas tomadas de decisões atualmente?
Temos tomado as decisões dia-a-dia. Motivados pelas necessidades impostas e orientados pelo propósito do nosso trabalho. Um dia de cada vez. E de maneira muito dialogada em equipe.
Quais elementos da aprendizagem experiencial têm nutrido este momento de enormes desafios e ações emergenciais?
O trabalho em equipe, a divisão da liderança nos processos e o comprometimento com dimensões diferentes da ação. O processo de auto-desenvolvimento e a consciência de estar trabalhando na ampliação da sua própria zona de conforto.
Quais têm sido os principais desafios para manter a atuação da Bem Comum?
O nosso desafio maior nesse momento, como para a maioria das organizações sociais, está relacionado a recursos. Dependemos de doadores e editais. É grande a possibilidade de sofremos com a restrição na captação de recursos pelo impacto na economia. Tudo isso em um momento em que percebemos que a nossa ação social nas comunidades precisa ser ampliada. O cenário é bastante desafiador.
O que mais te conecta e te motiva a seguir adiante na dedicação e no propósito da Bem Comum?
A Bem Comum foi uma organização fundada com a intenção de propiciar que pessoas difundissem o bem para todos que vivem em sociedade. Continuamos muito conectados a esse propósito original e, apesar desse momento ser dramático, temos conseguido exercitar isso ao máximo. Sentimos que há o desejo de outras pessoas de se comprometerem com mudanças e transformações, e estamos abertos, incentivando esse espírito e convocando quem quiser compor conosco.
Como apoiadores e interessados podem colaborar e participar?
Estamos com a campanha de arrecadação de recursos para a compra de cestas emergenciais e mantemos a nossa campanha de financiamento recorrente. Doar é uma maneira de nos apoiar. Divulgar as nossas campanhas também. Outra forma é nos conectar as redes que estão trabalhando e somando em prol de enfrentar todo esse cenário de maneira coletiva. Nesse momento todo apoio é fundamental.